sábado, 25 de junho de 2011

Yorkshire Terrier




Yorkshire Terrier é uma raça relativamente recente, tendo sido criada no condado de York, na Inglaterra, a partir do cruzamento de exemplares de cães das raças Manchesters, Malteses, Skyes e Dandie Diamonts. Originariamente, foi desenvolvido pelos mineiros da região que buscavam um cão pequeno e que fosse adaptado para entrar debaixo da terra e caçar pequenos roedores que infestavam a região. Mas o cão fez tanto sucesso que chamou a atenção de criadores que entusiasmados, deram início a um processo de seleção, melhorando seu padrão e obtendo cães maravilhosos.

O Yorkshire foi apresentado pela primeira vez na Inglaterra em 1861 e sua primeira aparição numa exposição canina ocorreu ao redor de 1880. Em 1898, o The Kennel Club da Inglaterra, que acabara de ser criado, o reconheceu com o nome de Yorkshire Terrier e seu primeiro padrão, de 1898, previa 2 grupos de tamanhos: até 2,3 kg (preferidos para a companhia ) e entre 2,3 e 6 kg (preferidos para enfrentar os grandes ratos).
Seu padrão atual determina o peso máximo de 3,150 g.

No fim da Era Vitoriana ele começou sua ascensão social, já que tendo caído nas graças da Rainha Victoria e sendo escolhido como seus cães de estimação, os Yorks tornaram-se companheiros inseparáveis das senhoras da aristocracia e da alta burguesia, que faziam questão de ornamentá-los de acordo com os vestidos que usavam na corte e assim, de caçador de ratos o York tornou-se um cão de luxo, mais de acordo com a imagem que temos desses cães atualmente.

Especialmente por seu tamanho, manteve sua popularidade em alta no mundo todo, sendo escolhido principalmente por pessoas que moram em apartamentos e/ou pequenas casas sem quintal. E por suas características de personalidade, mesmo aquelas que tem enormes espaços, como as apresentadoras Xuxa, Ana Maria Braga escolhem entre os seus cães os amistosos Yorks.

No Brasil, há anos são os campeões de registro junto à CBKC, superando raças tradicionais como os Rotts e Cockers. Infelizmente, esta popularidade não se traduz em qualidade dos exemplares... por isso é fundamental que o futuro proprietário procure criadores sérios, evitando a aquisição de cães muito pequenos (fora do padrão da raça) e/ou com temperamento desviante (cães agressivos ou muito medrosos).


Possui temperamento carinhoso e afável o torna um excelente companheiro muito divertido e devotado, porém, até em razão do seu tamanho pode conviver amigavelmente com crianças, mas não aprecia muito o convívio com outros cães com que, certamente, disputará o domínio do território.

Além de carinhoso, o Yorkshire Terrier se destaca por sua vivacidade e por estar sempre alerta. Como um bom caçador, dará o alarme ao menor ruído, o que pode trazer alguns problemas com a vizinhança. Por essa característica marcante, muitos usam o York como cão de alarme, função que cumpre de forma exemplar.

Apesar do tamanho, o Yorkshire é um cão muito ativo e independente e por isso não se pode dizer que o "colo" seja seu lugar predileto. Talvez a melhor posição do Yorkshire seja: perto do dono sim, mas não necessariamente em cima dele. Mesmo sendo bastante "independente" o York não gosta de ficar muito tempo sozinho e, se puder, segue os passos do dono onde quer que ele vá.

O Yorkshire não está entre as raças mais obedientes. Segundo o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, comparando 133 raças, ocupa o 27º lugar e é o primeiro entre os Terriers. Conforme descreve Stanley, raças com tal posição costumam obedecer a uma ordem 70% das vezes ou mais. Apesar disso, é um cão capaz de resolver problemas sozinho, analisando causa e conseqüência dos acontecimentos.


Os Yorkies não devem ser comprados antes de 10 semanas de vida, mas somente a partir da 12ª semana. Isso porque ao contrário de raças maiores, Yorkies ainda podem ser facilmente traumatizados antes de 10 semanas de vida e também podem, mais facilmente, contrair doenças e não sobreviver devido ao seu pequeno porte.

Os filhotes nascem pretos com o dourado quase marrom e não totalmente distribuído. Com o passar do tempo, sofrem profundas modificações e apenas após 18 meses é que adquirem sua pelagem e tonalidades definitivas, quando o dourado se alastra e as cores clareiam. Devido a essa verdadeira metamorfose, consta que alguns criadores inexperientes sacrificaram ninhadas inteiras de yokies por acharem que se tratavam de mestiços.

Outra dúvida comum diz respeito às orelhas... Normalmente os filhotes a partir de 3 meses de idade já devem ter as orelhas corretamente posicionadas mas nem sempre isso acontece... Recomenda-se que o proprietário procure um veterinário especializado para que ele coloque uma bandagem que deve ser usada até que as orelhas fiquem corretas. O tempo do uso da tala depende do tamanho e rigidez da cartilagem das orelhas.


Segundo o padrão da raça, o Yorkshire deve ter duas cores: o azul-aço escuro (cinza-brilhante quase preto tendendo ao azulado) e o fulvo (amarelo-tostado), sendo que uma cor não pode invadir a outra e nem as duas se mesclarem. Começa nesta definição o calvário dos criadores, uma vez que o azul-aço não deve ser escuro demais a ponto de ficar preto, e nem claro, parecendo prateado. Quanto aos pêlos fulvos, são levemente mais claros nas pontas do que nas raízes, e produzem um colorido dourado intenso.

A coloração azul-prateado, embora proibida pelo padrão é freqüentemente obtido por criadores.

É bastante comum a reclamação de proprietários que adquirem cães sem procedência e que nunca ficam com a pelagem exuberante dos yorks de qualidade e que frequentam exposições... A genética nestes casos é um fator muito importante, mas o cuidado com os pelos é fundamental!

Sua pelagem deve ser abundante e necessita de cuidados para manter-se limpa e desembaraçada. Os banhos podem ser semanais, utilizando shampoo neutro, condicionador (pode ser humano, para cabelos secos) e finalizando com condicionador "leave-in" (sem enxague). Precisam de escovação freqüente para evitar a formação de nós, de 3 a 7 vezes por semana, dependendo do tamanho e volume da pelagem. Utilize uma escova de pinos, dando maior atenção ao pescoço, orelhas, parte interna das coxas e "axilas". Tente não arrancar ou cortar os nós, é melhor desfazê-los com as mãos. Finalize com o pente, dando especial atenção a orelhas, patas e rabo. Esses cães também podem ser tosados para facilitar a manutenção: além de aparar os pelos com a tesoura, pode-se passar a máquina sob as patas, entre os dedos, parte interna das orelhas e genitais sem comprometer a beleza. Para que ele tenha melhor movimentação, costuma-se prender a "franja" sobre a testa liberando assim a visão de seus olhos.

Para cães que frequentam exposições, é essencial a aplicação de papelotes na pelagem em todo o corpo. O pelo deve ser trimado curto na ponta das orelhas.

Outro cuidado importante e frequentemente desprezado pelos proprietários diz respeito ao uso de ´roupinhas´. Cães de pelo longo não precisam de roupas para aquecê-los, pois o próprio pelo faz uma capa térmica protegendo os cães da temperatura. O ideal é que se coloque uma cama de cobertor, não uma roupa.

Fonte: http://www.dogtimes.com.br/york.htm

Shih - Tzu


Há uma lenda que define o Shih Tzu como sendo o símbolo do amor impossível entre uma princesa chinesa e um mongol (povo predominante no Tibet). Segundo essa lenda, diante da impossibilidade de realizarem o casamento, o casal resolveu cruzar um legítimo representante da China (o Pequinês) com um de Lhasa (capital do Tibet), este seria oLhasa Apso. Da união das raças surgiu o Shih Tzu, simbolizando tudo o que há de melhor nas duas culturas e o amor entre os dois povos.

A origem precisa do Shih Tzu é bastante longínqua e se perde em meio a lendas. O nome da raça provém do mandarim, dialeto chinês bastante antigo, e significa ‘cão leão’. Acredita-se que os primeiros exemplares da raça tenham sido presentes do Dalai Lama Tibetano ao imperador da China por volta de 1640. No entanto não se tem certeza, realmente, de quais raças contribuíram para seu desenvolvimento em solo chinês uma vez que eram criados praticamente isolados no palácio real.

Canil Prime MoonO desenvolvimento da raça é em grande parte devido ao amor de uma das imperatrizes chinesas (Tsé-hi), que durante toda a vida sempre foi cercada por seus cães. Segundo historiadores da raça, os cães da imperatriz eram mantidos num imenso pavilhão de mármore, cercado por cuidados extremos e tendo à disposição uma legião de eunucos, cuja obrigação era zelar pelo seu bem estar.

Foi a partir de 1928 que os Shih Tzus passaram a fazer parte das ricas casas das famílias abastadas da China e de algumas poucas famílias no ocidente. Nesta época, no entanto, não havia um único nome para a raça. Eram chamados de Lhasa Terrier, Tibetan Poodle ou Caniche Tibetano, Lhasa Dog e até Cão-crisântemo, o que gerou inúmeras confusões entre os criadores e historiadores, uma vez que eram frequentemente confundidos com o Lhasa Apso. Esta confusão só foi solucionada em 1934, quando a Tibatan Breed Association definiu claramente as diferenças entre ambos: o Lhasa Apso deveriam ser mais compridos e com a cana nasal mais longa do que os Shih Tzus.

Com a invasão da China pelo Japão em 1937, a raça praticamente desapareceu de seu país de origem e só não foi completamente extinta graças à atuação dos criadores ingleses, que nos anos 30 tinham importado diversos exemplares. A raça só foi oficialmente aceita pela FCI em 1957 e pelos americanos em 1969, e desde então vem ganhando cada vez mais popularidade, chegando a ser a segunda raça mais registrada no Japão em 1998 e no Brasil, cresce dia a dia.


Canil Prime Moon

O Shih Tzu encarna com perfeição o modelo de cão de colo e companhia. Apesar de ser um cão de personalidade forte, e que facilmente domina os seus donos, é, entre os cães de companhia, um dos que mais é afeito a horas de colo e à interação com as pessoas da família, apesar de serem menos ativos do que outras raças do mesmo porte, como os Yorkshire.

Extremamente dóceis e apegados ao contato humano não são do tipo que exige afagos o tempo todo e muitas vezes pode até se mostrar mais independente, como o seu parente Lhasa apso. Por essa característica também são mais aptos a ficarem por mais tempo sozinhos, sem destruir a casa ou latir em excesso.

Apesar de tantas qualidades em termos de relacionamento ‘social, o Shih Tzu está entre as raças menos obedientes de acordo com a classificação do livro ‘A Inteligência dos Cães’, de Stanley Coren, que compara 133 raças. Neste ranking o Shi Tzu ocupa apenas a 70º lugar entre 79 posições. Isso quer que o dono de um Shih Tzu tem que ter bastante paciência caso queira ensiná-lo a obedecer.

Seu relacionamento com outros cães e até mesmo com gatos costuma ser bastante bom.

Com as crianças podem se relacionar muito bem, desde que as crianças não sejam muito rudes e brutas em suas brincadeiras, caso contrário, pode nunca atacá-las ou demonstrar traços de agressividade, mas certamente vai se afastar tanto quanto possível.


Os filhotes são bastante brincalhões, mas assim como os adultos não apreciam as brincadeiras mais brutas. No caso das crianças, as brincadeiras com os filhotes devem ser supervisionadas constantemente para que os cães não se machuquem.

Uma vez que escovações farão parte da vida deles, devem ser acostumados desde bem cedo ao ritual de beleza.

O adestramento de obediência deve ser iniciado o quanto antes, já que um Shih Tzu mal acostumado na primeira infância normalmente será um cachorro muito mimado e temperamental quando adulto.


Uma das principais características da raça é sua pelagem abundante e exuberante, que segundo o padrão da raça pode ser de todas as cores.

No entanto, para que se mantenha sempre bonito o Shih Tzu requer cuidados especiais, como escovações diárias, que evitam que os pêlos se embaracem e formem nós. Um dos principais cuidados de manutenção do pelo é que antes dos banhos ele seja desembaraçado, porque após o banho os nós que eventualmente possam Ter sido formados ficam muito mais difíceis de serem removidos.

Para aqueles que não têm paciência de cuidar de pelos longos, a alternativa e manter o Shih Tzu sempre tosado.

Deve-se evitar banhos freqüentes para que o pelo não fique ressecado.

Schnauzer Standard


Originário da Alemanha, o Schnauzer Standard foi a matriz para as duas outras variedades da raça (Miniatura e Gigante). De acordo com uma teoria exposta no The Complete Dog Book, a raça, na verdade, teria como origem os Pinschers e seriam inicialmente conhecidos como Pinchers de Pelo Duro. Há também uma grande polêmica envolvendo o próprio termo Schnauzer, que, algumas correntes defendem que seja uma palavra inglesa e não germânica. De qualquer forma, o termo foi reconhecido oficialmente em 1907, com a criação do Bavarian Schnauzer-Klub, em Munique. O primeiro padrão da raça desenvolvido pelos alemães, levava em consideração a influência dos chamados ´pinschers´, que eram encontrados em toda a Alemanha e exercendo uma grande variedade de funções.

Apesar de ser a ´matriz´ das demais variedades, o Schnauzer Standard perdeu terreno para os miniaturas após a Segunda Guerra Mundial, quando estes passaram a superar seus ancestrais em número de registros.


Os três Schnauzers pertencem ao grupo de cães de Guarda no sistema da FCI e primam pela versatilidade de funções e pelo temperamento alerta e pela fidelidade ao seu dono. Enquanto o Miniatura é muito apreciado como cão de companhia, o Stantard - devido ao seu porte - pode exercer, realmente, as funções de cão de guarda.

Extremamente dedicado aos donos, o Schnauzer é um cão de personalidade forte e muita energia, que precisa de um dono experiente. Apesar de não solicitar tanto a presença física de seu dono, pode-se dizer que é um cão que estará sempre por perto.

Vivaz, resistente e muito corajoso, o Schnauzer não deve ser um cão que late em excesso. No livro ‘A Inteligência dos Cães’ de Stanley Coren, o Schnauzer Standard está na 18a posição no ranking geral de inteligência para o trabalho, e é capaz de exercer uma grande variedade de funções, como cães farejadores, pastores e até exercer a atividade de busca e salvamento de vítimas.

Menos ativo e latidor do que a versão Miniatura, o Schnauzer Standard é também um cão atlético e muito resistente, podendo acompanhar seu dono em praticamente qualquer atividade. Devido ao seu forte instinto de guarda, deve ser socializado desde bem cedo para que não se torne um cão briguento.

Com crianças, até por seu porte maior, deverá ser mais tolerante, mas é sempre importante lembrar que qualquer cão deve ser acostumado com crianças desde cedo e que deve-se evitar que crianças muito pequenas brinquem sem supervisão de adultos.

Por sua resistência, agilidade e capacidade de aprendizagem, muitos Schnauzer destacam-se na prática do agility, esporte que pode contribuir para estabelecer um melhor controle pelo dono.

Os Schnauzer Standard só apresentam duas variedades de cores: o tradicional sal e pimenta, a cor mais comum e o preto, sendo este mais raro.


O filhote nasce com a pelagem escura, mas pode-se verificar a ‘futura’ cor a partir do exame do subpêlo for: 1) claro - é um sal e pimenta e clareará até atingir a cor definitiva por volta dos 8 meses; 2) preto - um preto e prata se tiver as marcações características. O filhote deve ter o corpo quadrado, os olhos escuros e o nariz deve ser preto. O corte do rabo deve ser feito na primeira semana de vida. O novo padrão definido pelo Clube Alemão da raça, proíbe o corte de rabos e orelhas mas admite que seja feito em países em que não haja uma proibição, caso do Brasil.

Por serem cães bastante ativos e inteligentes, é muito importante que o dono imponha-se desde cedo e corrija imediatamente os comportamentos inadequados, como latir em excesso e morder.

Aulas de obediência também podem ser bastante proveitosas especialmente considerando sua capacidade de aprender rapidamente.

Em termos de manutenção, os Schnauzer Standards necessitam, como o Gigante e o Miniatura - de tosas regulares para que mantenham limpa e saudável a sua pelagem e escovação semanal. Não costuma perder pelo e nem tem cheiro forte.

O Stripping - que consiste na retirada dos pelos com o auxílio de faquinhas especiais - só é necessário para cães de exposição e só deve ser realizado por profissionais experientes, evitando assim que o cão seja machucado.

São Bernardo


O São Bernardo é uma raça bastante antiga, desenvolvida a partir do cruzamento de antigos molossos romanos, que chegaram à região dos Alpes com as tropas romanas. Contribuíram para sua constituição atual, bastante diferente dos cães originais que eram menores e sempre de pêlo curto, o Dogue Alemão, oBloodhound e o Mastiff.

É impossível falar nos São Bernardo sem falar dos monges que praticamente garantiram a existência da raça. Estes monges eram os responsáveis e moradores do Hospice du Grand St. Bernard, um monastério localizado num dos pontos mais altos das montanhas e passagem obrigatória para os viajantes que precisavam cruzar os Alpes.

Segundo vários historiadores, a adoção dos cães pelos monges aconteceu por volta de 1660. Num primeiro momento, os cães eram usados para a guarda da propriedade. A primeira missão em que participaram como auxiliares no salvamento de viajantes aconteceu, apenas no século XVIII. A partir daí, e do trabalho de treinamento dos cães realizado pelos monges, a fama de cão de salvamento e resgate do São Bernardo não parou de crescer. Além de encontrar vítimas soterradas, o cão devia buscar ajuda no monastério quando o monge que o acompanhava (chamado de marronier) ou a vítima não conseguisse mais andar pelas montanhas.

Canil Capo MagiorePara realizar todas essas tarefas, num ambiente hostil e sujeito a baixíssimas temperaturas, era essencial que o cão fosse robusto, tivesse um excelente faro e que sua pelagem servisse como isolante térmico. E na busca por essas características, os monges desenvolveram o São Bernardo que conhecemos hoje.

No entanto, ao contrário da grande maioria das representações desses ‘anjos dos alpes’, em que eles quase sempre aparecem portando um pequeno barril no pescoço, eles nunca utilizaram esse adereço durante suas missões de salvamento. Segundo alguns textos, a estratégia de salvamento utilizada pelos cães envolvia até 4 animais simultaneamente: quando encontravam a vítima, dois cães deitavam lado a lado com a pessoa a fim de mantê-la aquecida. Um terceiro cão lambia-lhe a a face, tentando reanimá-la e um quarto cão retornava ao monastério para buscar ajuda.

De todos os cães criados e treinados pelos monges, destaca-se Barry. Um valente São Bernardo que salvou mais de 40 pessoas durante sua vida (saiba mais sobre Barry na nossa seção de curiosidades).

Ademivas Herkules.jpg (15853 bytes)O São Bernardo, assim como algumas outras raças, foi muito prejudicado pelas guerras na Europa e, para evitar que a raça sumisse devido à alta consanguinidade entre os exemplares, os monges foram obrigados a acasalar seus cães com exemplares de outras raças, principalmente com os Terranova. Foi a partir destes cruzamentos que surgiu a variedade de pêlo longo, que eram enviados pelos monges para outros criadores, uma vez que esse tipo de pelagem não era adequada ao trabalho de salvamento por acumular neve e umidade.

Com o desenvolvimento da região e a construção de estradas, os São Bernardo perderam sua função inicial e hoje continuam sendo criados pelos monges apenas como parte da tradição do monastério. Mas, felizmente, esses ‘anjos dos alpes’ já haviam encontrado muitos admiradores pelo mundo todo, o que garantiu a sobrevivência e popularização da raça. Prova disso são as inúmeras aparições do São Bernardo em filmes como Beethoven (1 e 2) e no papel de ‘ama-seca’ de Peter Pan.


Até em razão de sua função original, o São Bernardo se destaca pela docilidade. Segundo dados de um estudo da FCI publicado pela revista Cães e Cia, a raça é considerada a "mais sociável com estranhos". Essa afirmação baseia-se na comparação com outras raças quanto à reação do cão à invasão de seu território. De acordo com o estudo, enquanto um Mastiff ataca em 50 a 75% das vezes em que o seu território é invadido, o São Bernardo só o faz em 25%.

Mas apesar disso, o São Bernardo é usado como cão de guarda por sua excelente capacidade em dar o alarme e por possuir um porte gigantesco, o que acaba desestimulando a entrada de pessoas ‘não-autorizadas’.

Justamente por possuir uma constituição bastante pesada, é recomendável que receba o adestramento de obediência desde cedo, já que controlá-lo depois de adulto e pesando mais de 90 Kg não é tarefa fácil.

Na classificação de Stanley Coren, em seu livro "A Inteligência dos Cães", o São Bernardo ocupa a 65ª posição, o significa que o dono precisa ser bastante paciente para que obtenha bons resultados no adestramento.

Para que se desenvolva de forma adequada, o São Bernardo precisa de espaço para movimentar-se e, principalmente, de contato com as pessoas da casa. Não é um cão que possa ser deixado no ‘fundo do quintal’.


Por ser uma raça de crescimento muito rápido, os filhotes precisam receber um acompanhamento cuidadoso, especialmente quanto aos ossos e musculatura.

O filhote deve receber a melhor ração possível, que garanta os níveis adequados de proteínas e cálcio, procurando evitar os problemas decorrentes de uma alimentação deficiente, como a descalcificação e evitar o surgimento da displasia.

No entanto, qualquer suplementação de vitaminas e cálcio só deve ser feita com a orientação do veterinário, uma vez que o excesso destes componentes também causa problemas no desenvolvimento do filhote.

É muito importante que o dono ensine ao filhote os comportamentos desejáveis e repreenda os indesejados, estabelecendo limites claros para o cão desde cedo.

Para a escolha de um filhote, deve-se dar preferência aos maiores, mais pesados, com cabeças grandes, boa movimentação e com a máscara preta na cara.






Rottweiler


O Rottweiler é uma das raças mais antigas que se tem notícia, tendo acompanhado as legiões Romanas através dos Alpes, servindo de guarda para os homens e tocando o rebanho. O Rottweiler herdou seu nome da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metzgerhund (Cão de açougueiro de Rottweil - uma vez que os açougueiros criavam a raça com a única finalidade de trabalho).

Nesta época, os cães passaram por um processo de miscigenação, mas que manteve sua tarefa principal de guarda e boiadeiro de grandes animais. Atualmente, poucos cães ainda são usados com o fim do pastoreio, mas em compensação, é uma das raças preferidas de quem procura um cão de guarda silencioso, discreto e, acima de tudo, extremamente eficiente e confiante.

Apesar de todas as suas qualidades, o Rott quase foi extinto e só escapou deste triste destino quando, em 1910, foi escolhido pela polícia alemã para auxiliá-la, juntando-se ao Pastor Alemão e aoAiredale Terrier.

No Brasil a raça chegou em 1970, e em pouco mais que 20 anos tornou-se uma das mais populares, sendo que em 1995 foi a raça "número 1" do País, tendo a maior quantidade de filhotes registrados. E se no Brasil alcançou esta marca excepcional, o mesmo acontece na Europa e nos EUA.

Sua característica física mais marcante é a robustez do corpo e cabeça (estrutura molossóica), assim como sua pelagem característica: preto com marcações em marrom avermelhado, claramente definidas. Seu porte massudo (sem jamais ser gordo) e suas características de personalidade o qualificam de forma inequívoca para suas funções. O próprio padrão da raça ressalta que além de seu físico forte, é um cão que está constantemente atento e tem grande capacidade de perceber quando há ou não uma ameaça, ou seja, não é um cão que late ou ataca a qualquer ameaça e muito menos para quaquer um. Segundo os criadores, o Rott tem enorme apego aos donos, dá-se muito bem com crianças (desde que sejam criadas juntos) e tem enorme a facilidade para aprender e obedecer (está em 9º lugar na classificação do livro "A Inteligência dos Cães").

Dono de uma mordedura poderosa, conseqüência natural de sua constituição física, o Rottweiler adulto deve receber ossos (de preferência rótula bovina ou fêmur) sempre que possível, visando estimular e fortalecer seu maxilar.


O Rott tem uma maneira bem característica de marcar seu território, descrevendo círculos em torno da propriedade a ser vigiada. Caso um estranho "invada" seu território é imediatamente barrado pelo cão. Não é um cão traiçoeiro nem desnecessariamente agressivo. Antes de atacar dá sinais claríssimos de sua intenção, oferecendo assim oportunidade do invasor retroceder antes do ataque. Essa característica é marcante de sua forma de guarda e garante aos proprietários grande tranquilidade e muitas vezes sequer percebem que alguém tentou invadir a casa.

Inteligente, tem faro apurado e boa memória, o Rottweiler tem um amadurecimento mais tardio do que cães de outras raças, sendo considerado adulto após os 2 anos de idade. É normalmente calmo e sereno, impondo-se pela confiança que demonstra ter e por seu histórico destemor.


Os filhotes devem ter pelos brilhantes, olhos vivos e nenhuma espécie de secreção no nariz. Como todo filhote, são brincalhões mas exigem do dono uma postura forte, uma vez que o Rottweiler precisa ter bem claro quem é o líder da casa. Com o objetivo de evitar problemas de temperamento futuros, como a agressividade excessiva, deve-se socializar o filhote, permitindo que estabeleça contatos com as visitas e com outros cães. Segundo o novo padrão da raça, os filhotes não devem ter mais sua cauda amputada.

Para fazer uma boa escolha na hora de optar por filhote procure sempre observá-lo durante alguns minutos para verificar se não é medroso e se tem boa audição (estale os dedos e veja se ele procura a fonte do som). Evite adquirir filhotes de rosnem ou chorem caso sejam pegados, o que pode indicar desvios de personalidade (agressividade exagerada ou temor).

Os filhotes têm certa tendência à gastroenterite - inflamação do intestino e do estômago e que causa diarréia e vômito. O único meio de prevenir seu aparecimento é manter o esquema de vacinação em dia e observar as regras básicas de higiene do canil.

Sendo um cão de porte grande, precisa de espaço para fazer exercícios constantes e sentir a presença do dono, não sendo recomendável que fique "trancafiado" e/ou isolado por longos períodos, sob pena de tornar-se um cão instável. Deve passar por adestramento básico de obediência (recomendável a partir dos seis meses).

Sua pelagem curta não requer grandes cuidados por parte do seu proprietário, mas recomenda-se escovações regulares (semanais) para afastar o perigo de pulgas e outros parasitas que podem causar alergias, além de estimular a oleosidade natural e retirar os pelos mortos.


Pug


A origem do Pug é bastante controversa, mas de maneira geral, aceita-se que tenha origem oriental. Muitos historiadores afirmam categoricamente que o PUG teve sua origem na China, onde se encontram representações de cães similares a eles por volta de 1700 AC. Mas foi com as grandes navegações no século XVI que eles chegaram à Europa, levados primeiramente pelos holandeses e posteriormente pelos ingleses, que foram os responsáveis pela definição do padrão atual da raça e pela seleção dos exemplares para atingir o padrão.

Uma das muitas lendas envolvendo os Pugs conta que os Pugs eram a ‘pedra no sapato’ de Napoleão Bonaparte. Isso porque sua esposa, Josefina, tinha um Pug de quem não se separava nunca e ele, por sua vez, não simpatizava nem um pouco com o imperador, a quem impediu mais de uma vez de entrar no quarto de sua dona.

Além de presença constante na corte de Napoleão, os Pugs eram adotados pelos nobres de vários países como símbolo de riqueza e ostentação. Era encontrado frequentemente nos colos das nobres na Itália, França, Espanha e Alemanha.

Pug02.jpg (22548 bytes)Outra curiosidade envolvendo a raça é a profusão de nomes adotados nos diferentes países. Na Alemanha, eram chamados de Mops, que significa "de aspecto franzido". Já na França era conhecido como Carlin, devido ao seu tipo físico exótico e que lembrava o nome de um ator, célebre no papel de Arlequim, com o qual o rosto redondo, com mascara preta, revelava certa afinidade. Os italianos adotaram o nome Carlino enquanto os ingleses batizaram a raça como Pug ou "Pug-Dog".

No Brasil a raça ainda é considerada rara, mas o crescimento de sua popularidade é constante. Entre os fãs famosos dos Pugs, estão o casal Jorge Amado e Zélia Gatai, que já estão no terceiro exemplar da raça. Mas talvez o maior impulso para torná-los mais conhecidos foi a cadelinha Ignés, na novela Por Amor, do autor Manoel Carlos.


O Pug é frequentemente descrito como um cão aristocrata, especialmente porque normalmente não se dão ao trabalho de fazer festa para todos mesmo que sejam extremamente apegado aos donos. Também em razão deste apego, os Pugs não se adaptam a longos períodos de solidão.

Não costumam latir em demasia e por isso são considerados bons cães de alarme e eis mais uma característica marcante da raça... seu latido é rouco e curto.

Seu tamanho reduzido indica-o como excelente opção para pequenos espaços e para pessoas que não tenham muita atividade, uma vez que devido ao seu tipo físico, não pode ser considerado um esportista. Para eles, pequenos passeios nas horas mais frescas do dia costumam preencher a necessidade de exercício e evitar que engordem.

Como todo cão de focinho curto, tendem a roncar bastante quando dormem.

Relaciona-se bem com outros cães, apesar de não ser exatamente um cão de matilha. Com crianças, pode Ter uma relação boa, desde que elas o tratem de forma gentil. Caso contrário, a tendência é de que ele simplesmente evite a companhia delas.

A higiene da raça é outro ponto forte. Seu pelo curto demanda pouca manutenção e normalmente banhos mensais são mais do que suficientes. No entanto, entre os banhos, o proprietário deve prestar especial atenção às rugas, especialmente as do pescoço, procurando manter sempre a área limpa.

No ranking de inteligência publicado no livro "A Inteligência dos Cães" de Stanley Coren, o Pug está na 53a posição entre as raças pesquisadas.


Imagem do site Nabuco Pugs

Os filhotes, ao contrário dos cães adultos, costumam ser muito brincalhões e divertidos. Cheios de energia.

Segundo os criadores, caso sejam ensinados precocemente, podem ser cães bastante educados e receptivos.Imagem do site Nabuco Pugs

Outro alerta importante para a boa convivência com a raça é o estabelecimento de limites muito claros para o cão desde bem cedo, caso contrário, o dono poderá ficar ‘refém’ do cão muito rapidamente.

Normalmente sua cor muda bastante desde o momento do nascimento. Os exemplares de cor bege, costumam nascer bem mais escuros, especialmente na região da cabeça e dorso e a pelagem vai clareando com o tempo


Poodle


O Poodle é, sem dúvida, uma das raças mais populares em todo mundo e isso se deve a diversos fatores, entre eles a própria antigüidade da raça, que, segundo vários historiadores é conhecida há 6 séculos.

Apesar de a origem do Poodle ser atribuída à França, onde são chamados de "Chien Canne" ou "Caniche", aparentemente o berço da raça é mesmo a Alemanha, onde é chamado de "Pudel", derivado de palavra "pudelin" que significa "jogar-se na água". De qualquer forma, foi na França que o Poodle desenvolveu sua estrutura atual e onde, freqüentando as cortes dos reis franceses desde Luis XIV, ganhou a popularidade que desfruta hoje.

O Poodle era, originalmente, usado para a caça aquática, onde desempenha a função de recuperar as aves abatidas que caiam na água. Foi também utilizado pelos franceses e ingleses como ‘cão trufeiro’, com a missão de utilizar seu excelente olfato para descobrir trufas debaixo da terra.

Imagem extraída do site do AKCMas foi como cão de companhia que o Poodle se tornou uma das estrelas da cinofilia, estando entre as raças de maior número de registros em diversos países (veja ranking), inclusive no Brasil, onde estima-se que represente mais de 17% da população canina (dados de 1997).

Infelizmente, a popularidade trouxe à raça uma série de problemas, desde físicos até de temperamento, muitos deles ocasionados por acasalamentos não recomendados e falta de rigor dos ‘fabricantes de filhotes’.cryspups.jpg (4507 bytes)

Esse quadro de alta popularidade X baixa qualidade dos cães produzidos parece ser uma ‘sina’ da raça, que já foi a mais popular dos EUA na década de 80, perdendo este status justamente em função dos inúmeros problemas que apresentavam esses ‘Poodles’. No Brasil, o quadro da criação nacional apresenta também diversos problemas. Diante da quantidade de cães registrados seria de se esperar que muitos participassem de exposições, mas no entanto, a presença de criadores é bastante pequena o que enseja o crescimento, também aqui, dos ‘fabricantes de filhotes’ que se aproveitam da falta de conhecimento da grande maioria das pessoas e comercializam exemplares que pouco ou nada respeitam os padrões da raça, quer quanto à cor, tamanho e, especialmente, temperamento dos cães.


O Poodle é um cão extremamente inteligente. Segundo Stanley Coren, autor do livro a "A Inteligência dos Cães", a raça ocupa o segundo lugar no ranking de obediência para o trabalho, abaixo apenas do Border Collie (o cão que aparece no filme Babe, o porquinho). Isso explica o fato de que a maioria dos cães de shows, circos, etc pertençam à raça, uma vez que são cães que aprendem muito rápido e fixam de maneira muito consistente as lições aprendidas.

Mas, não foi apenas a sua inteligência, que levou o Poodle a conquistar destaque como cão de companhia. Seu temperamento brincalhão, divertido e afetuoso fizeram com que se tornasse praticamente um paradigma para os cães de companhia.

Apesar de todas as qualidades intrínsecas à raça, e como conseqüência da baixa qualidade da criação, muitos exemplares apresentam problemas sérios de comportamento, chegando mesmo a apresentar traços de agressividade contra o próprio dono e com outras pessoas, desobediência, teimosia, excesso de ‘zelo’ quanto a objetos, isso sem falar do altamente indesejável excesso de latidos. Segundo diversos criadores, a maioria dos problemas de temperamento dos Poodles atinge de maneira mais evidente os exemplares dos tamanhos menores (toy e micro), justamente os mais comercializáveis.

No entanto, além dos cuidados quanto à procedência do cão, é extremamente importante ressaltar o papel do dono na educação do cão: por ser o Poodle extremamente inteligente, também é capaz de aprender que, se ele adotar comportamentos ‘dominantes’ em relação ao dono acaba sendo atendido. E é aí que o dono, procurando ‘agradar’ seu cão acaba por reforçar estes desvios de personalidade.


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O filhote desde cedo deve apresentar as características do cão adulto, não apenas quanto à estrutura física (quadradinha) como também quanto ao temperamento.

A cor do filhote é outro aspecto importante: é comum que a tonalidade dos cães fique mais clara com o passar do tempo, mas de qualquer maneira, a pelagem deve ser sólida, sem manchas.

Outro cuidado importante na aquisição dos filhotes diz respeito ao TAMANHO que ficará quando adulto. Para evitar decepções, é sempre recomendável que antes de se adquirir um filhote se faça uma visita aos pais da ninhada. Normalmente, o tamanho dos pais é um bom parâmetro para o dos filhotes.


O Poodle em sua origem foi desenvolvido apenas no tamanho "standard", mas através de cruzamentos selecionados, os criadores fixaram outros padrões de tamanho. No Brasil, as 2 entidades nacionais reconhecem tamanhos diferentes para o Poodle.

De acordo com a CBKC, que segue o padrão da Federação Cinológica Internacional, o Poodle pode ter 4 tamanhos:

  • Poodles Grandes: de 45 até 60cm, com uma tolerância de 2cm.
  • Poodles Médios: de 35 até 45cm.
  • Poodles Anões: de 28 a 35cm.
  • Poodles Toys: abaixo de 28cm (a altura do tipo ideal é 25cm).

Já o padrão do American Kennel Club considera 3 tamanhos para o Poodle

  • Poodles Standard: mais de 38cm
  • Poodles Miniatura: de 28 até 38cm.
  • Poodles Toys: de 25,5cm a 28 cm

É importante ressaltar que é pouquíssimo recomendado o acasalamento de cães com estruturas ósseas (tamanhos) diferentes.


puppies-Velvet Touch.jpg (16774 bytes)Da mesma forma que o Poodle apresenta diversos tamanhos, também são muitas as cores aceitas pelas entidades.

Neste ‘quesito’ também há diferenças entre os padrões aceitos por elas.

De acordo com a CBKC/FCI, o Poodle pode ser de 4 cores: preto, branco, marrom, cinza e abricó.

Já de acordo com a ACB, aceita-se os pretos, brancos, marrons, azuis, cinzas, abricós, champanhes e prateados (cinza claro).

Nos acasalamentos deve-se procurar não misturar exemplares de cores diferentes, uma vez que tal mistura pode gerar filhotes de cores não aceitas ou mesmo manchados.


Tosa

A pelagem farta do Poodle lhe rendeu o título de "campeão quanto às formas de se tosar". Só para se ter uma idéia, o livro "The Complete Poodle Clipping & Grooming" ilustra 54 tipos de corte.

Segundo diversas fontes, as formas de tosar o pelo dos Poodles era diretamente vinculada às atividades que desenvolvia. O corte conhecido como "leão" (retirada do pelo dos quadris, deixando pelo farto em volta dos peito e dos joelhos) foi criado para aliar proteção, e versatilidade na água, à beleza e equilíbrio do cão.

Entre os tipos mais comuns estão a Tosa de Verão, Carneirinho (não aceitas para apresentação em exposição), a Leão e a Moderna (aceitas em exposição).

Uma característica curiosa é que, apesar do pelo crescer mais rapidamente que o das outras raças, o Poodle não perde pelos como os outros cães. Mas mesmo com essa ‘facilidade’ é preciso cuidados especiais com a pelagem do Poodle. O ideal é que receba escovação diária para evitar nós, banhos e tosa regulares. Além de uma atenção extra para não deixar o pelo molhado e evitar assim, o aparecimento de fungos e outros problemas de pele.